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Depois de acabar esta one-shot venho aqui pedir desculpa mais uma vez por não ter aparecido o verão inteiro. Muito sinceramente, não sei porque é que o fiz, ou melhor, porque é que não o fiz.
Penso que só tenho inspiração quando estou em época de aulas ou quando estou ocupada, porque já o ano passado foi a mesma coisa. Isto complica-me a vida, mas também me deixa ligeiramente mais feliz.
Como não tenho tempo o suficiente para começar uma história do zero eu decidi "reeditar", se é que assim se pode chamar uma história que eu já fiz há algum tempo.
Para quem me segue há algum tempo sabe que eu sou fascinada por sobrenatural (não é a série é mesmo o tema) e eu gosto muito de inventar, enfim, para mim nunca sai algo verdadeiramente como eu quero, mas pelos comentários positivos que tenho parece que pelo menos é alguma coisa que dá para entreter.
Isto tudo, para dizer, que vou voltar a postar "Warmness on the soul", para quem já leu, eu aconselho a ler, eu vou mudar algumas coisas que já não goste, visto que já a escrevi e postei aqui (noutro blog) em 2011.
Não me perguntem porquê mas tenho especial saudade neste história.
Bem, eu adoro-vos mesmo que me odeiem, beijinhos.
2010
Em dez anos tudo tinha piorado. Mary tinha marcado logo uma consulta com um neurologista no hospital da filha do meio, mas nada podiam fazer a não ser dar-lhe alguns medicamentos para retardar a doença. Cada vez mais Mary tinha ataques de pânico por não saber onde estava, ela estava perdida, não existia mais aquela mulher saudável e sempre bem disposta, pronta a fazer tudo, com o seu estado mental a detrioriar-se também o físico sofreu algumas lesões. Numa das piores perdas de memória que teve Mary descuidou-se caindo de um escadote onde se tinha empoleirado para limpar umas prateleiras já sujas. Quando acordou com a perna partida, já no hospital, Mary sorriu ao marido e disse.
-Desta vez foste tu a socorrer-me - aquelas palavras não eram agradáveis mas significavam algo bom ela lembrava-se do dia em que Bill tinha caído de um escadote a baixo para arranjar o telhado. Porém, depois desse dia tudo foi pior, a perna dela nunca mais foi a mesma, ela nunca mais conseguiu andar tão bem e a idade cada vez mais lhe pesava. Os filhos ajudavam, mas eles também tinham a sua família e os seus trabalhos, não podiam fazer muito mais pela mãe, Bill passava todo o dia com ela a tentar move-la de um lado para o outro, a tentar que ela se lavasse sem que gritasse e o começasse a chamar de pervertido sem o reconhecer. A vida não estava fácil para nenhum dos dois, mas quando um vizinho passou na rua e lhe perguntou como é que ele conseguia suportar um fardo tão grande ele apenas respondeu.
-Não é fardo nenhum, depois de tanta coisa que ela fez por mim, eu só estou a retribuir, eu amo-a.
Eu disse que este era mais pequenino, muito mais pequenino.
A história foi especialmente inspirada num video que eu viu, que se chamava "What is Love" eu pensava que o tinha guardado, mas afinal não o guardei e agora não o encontro.. Não foi a melhor coisa que escrevi mas deu para atualizar.
beijinhos
Olá :)
omg será que é esta que eu vou conseguir seguir do...
devo dizer que com o frio que estou consigo imagin...
Gostei imenso! Aliás adorei!Devo dizer que fiquei ...
ahahahahhahahaAHAHAHHAAHHAHAHAHAHAHAH ele é tão se...