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Desculpem a demora
Isto está a coisa mais lamechas de sempre, para não falar que o tamanho também é bastante reduzido, mas é para acabar a Hidra.
17ºCapítulo
Rafael
Olhou para o corpo de Anastácia e engoliu em seco, estava a ficar podre, ela já não estava pálida, estava verde e preta, um completo nojo.
-Porque é que estás aqui? – perguntou Rafael entrando dentro da sala de treinos. Tinham-na levado para lá. Kate queria fazer pesquisas e nada melhor do que com ela, porém nem sequer estava a preservar o corpo.
-Estava só a olhar – disse num tom baixo virando-se devagarinho para Rafael. Estava apenas com uns calções, devia querer treinar. – Gostaste mesmo dela? – perguntou desviando os olhos dos seus abdominais para a sua cara. Rafael olhou para a ex-namorada morta e abanou a cabeça.
-Não, ela era divertida – tinha que admitir – mas não era mais nada. Agora só a odeio – abanou a cabeça com uma expressão enojada.
-Como me odeias a mim? – perguntou Grace não conseguindo controlar-se. Rafael juntou as sobrancelhas aproximando-se da rapariga e, abanando a cabeça tocou-lhe na bochecha com a mão.
-Eu não te odeio – disse no tom mais calmo e sereno que alguma vez ele poderia ter. Era a primeira vez que alguém o via assim, principalmente ela. Ele era sempre o rapaz do tipo irritante, resmungão e cínico. – Muito pelo contrário – disse mais baixo quando se aproximou dos seus lábios para a baixar. Também era a primeira vez que Grace sentia cócegas na barriga, as chamadas borboletas. Ela já sabia há algum tempo que estava irremediavelmente apaixonada por ele, mas era impossível, agora tinha acabado de se tornar menos impossível, mas não totalmente.
Grace separou os seus lábios dos de Rafael com um suspiro, não queria que aquilo continuasse, queria continuar a beija-lo e nunca mais parar. Era viciante e para além disso, demasiado bom. Rafael devia ser eleito como o melhor beijador de sempre. A rapariga riu-se com o seu pensamento.
-O que foi? – perguntou Rafael com um meio sorriso. Ela abanou a cabeça enquanto mordia o lábio.
-Estou só a pensar em como é que vamos contar isto à minha mãe. – mais uma vez, percebendo o que tinha acabado de dizer, Grace arregalou os olhos. E se não tivesse significado nada para ele? Podia ter sido só um beijo, mas… ele tinha-se declarado antes, ou não? Ao olhar para Rafael viu-o a rir-se e a assentir.
-Acho que a tua mãe vai explodir, ou então torturar-me até ter certeza que não te vou fazer mal – disse ele. Grace abriu um sorriso agarrando-se ao pescoço do rapaz.
-Isso quer dizer que queres mesmo contar à minha mãe? – perguntou – Quer dizer, o que é que vamos contar à minha mãe? – de sobrancelha levantada, Rafael fez uma ligeira careta.
-Preciso de me ajoelhar e agarrar na tua mão para te pedir em namoro? – perguntou. O coração de Grace, que já estavam a saltar no seu peito, parecia neste momento uma bomba prestes a explodir.
-Não, assim está perfeito. – disse com um sorriso aproximando de novo os seus lábios nos dele. Se fosse por ela aquilo ia ser para sempre. Rafael afastou-se delicadamente passando as pontas dos dedos pelas suas bochechas, descendo até pelo seu pescoço com um meio sorriso enquanto olhava para a sua pele.
-Não existe mais a Terra – murmurou. Grace reconhecia aquelas palavras, mas não se recordava de onde. – existes tu – encostou a testa à sua – e eu.
Então é assim, eu não me consegui decidir, vocês gostam todas muito do Rafael e da Grace, mas eu não consigo não pensar no pobre do Quint sozinho, por isso, fiz dois finais, este é o final com o Quint
16ºCapítulo
Quint Stempsen
Tal como Quint tinha dito, tinha acabado tudo e, felizmente para ele, Grace não tinha decidido ir embora. Ela quis treinar, aprender a defender-se, não para caçar, mas sim para sobreviver. – A tua mãe disse-me que eras boa com o arco porque…
-Quando tinha quatro anos tive o meu primeiro arco – interrompeu Grace virando-se para Quint com um sorriso. – Era assim – fez o tamanho com as mãos – pequenino.
O rapaz sorriu tocando na bochecha sorridente de Grace e aproximou-se da mesma, até a beijar, mas ela ao perceber-se virou a cara deixando que os seus lábios se juntassem ao de Quint. Agarrou-se ao pescoço saltando para o seu colo e enfiou as mãos pelo seu cabelo, apertando-o enquanto o beijava. Era isto que ela queria, Quint era o verdadeiro rapaz para ela, desde sempre, desde que se tinham conhecido. Ela percebia isso sempre que o beijava. Estava a perceber agora.
-Meninos, mesa – gritava Kate do cimo do campo de treinos, mas eles não ligaram. Quint afastou os seus lábios dos dela, mas aproximou os mesmos até ao seu pescoço.
-Quint – murmurou a rapariga – o jantar está pronto – passou as mãos pelo seu cabelo com um suspiro – anda lá.
Meio contrariado, Quint colocou Grace no chão, mas sorriu. Ele estava completamente apaixonado, nunca tinha sentido algo do género e estava agora mais feliz que nunca.
-Queres sair comigo? – perguntou ele – à noite. Eu prometo que te levo para um lugar decente. – riu-se agarrando na mão da rapariga começando a andar até às escadas que os levavam até à sala. Antes de conseguir responder, Grace olhou para a mesa cheia e sorriu. Depois da sentença de Frank, Marge tinha conhecido um homem, era o seu advogado, ele estava cá hoje. Parecia uma pessoa de confiança e Marge desconfiada como era teve que ter a certeza de que era mesmo, demorou semanas a leva-lo lá a casa, e agora, finalmente ela tinha-o levado. Pareciam os dois radiantes.
-Sim – Grace virou-se para Quint agarrando-lhe no pescoço e beijou-o. Sim, ela ainda se perguntava por Rafael, o que sentia por ele quando ele estava por perto. O problema era que, ele agora não estava por perto. Fazia dois meses no dia anterior que ele se tinha mudado para uma vila perto da fronteira, tinha conhecido uma rapariga como ele. Sinceramente, ele sempre tinha gostado de relações picantes, e neste momento Grace estava demasiado mudada para ter uma desse tipo, queria uma relação estável por uns anos, depois logo se via.
O jantar foi passado entre risadas que há muito tempo que não se ouviam, era tudo diferente agora, os humanóides estavam controlados e fechados na sua pequena prisão, estava tudo perfeito.
-Estás pronta? – perguntou Quint a Grace que assentiu ainda na casa de banho.
-Estou – disse enquanto se calçava endireitando-se quando o rapaz apareceu à sua frente com o cabelo todo arranjado e todo formal, ela fez uma careta olhando para a fatiota do loiro.
-Porque é que estás tão arranjadinho? – perguntou-lhe agarrando-lhe na gravata, ele fez um sorriso misterioso e encolheu os ombros beijando-lhe a testa. Semicerrando-lhe os olhos Grace riu-se e agarrou-lhe na mão. – E onde é que mais vais levar?
-Já vais perceber tudo. – disse ele com o mesmo sorriso. Com um suspiro, Grace assentiu, ela detestava segredos ou surpresas, ficava demasiado ansioso e irrequieta para isso. Estava a dirigir-se à porta quando Quint a puxou para o lado contrário, fazendo-a levantar uma sobrancelha. – É por aqui – disse levantando-a até à porta das traseiras. Grace desconfiou, pensava que ia a um bar ou a restaurante chique, apesar de ali não haver restaurantes chiques e ela já ter jantado. Agarrando-lhe na mão, Quint colocou-se atrás dela e tapou-lhe os olhos enquanto a fazia andar à sua frente.
-Quint – riu-se Grace andando à sua frente, tentando espreitar por detrás das mãos do loiro. Ele sorriu afastando a mão quando chegaram à clareira, aquela em que antes só havia corpos mortos, ele a Kate tinham limpado tudo, já nem cheiro havia, estava tudo perfeito, tal como Grace se lembrava de quando era pequena, a única coisa que mudava eram as velas que estavam espalhadas, uma aqui uma ali. Mordeu o lábio enquanto se virava para Quint. – O que é isto? – perguntou baixinho e já só o viu baixar-se.
-Queres casar comigo?
Finito.
A resposta dela fica na vossa imaginação ^^
O fim com o Rafael vem depois, ainda não sei quando.
Já agora, não está corrigido por isso pode ter erros.
Olá :)
omg será que é esta que eu vou conseguir seguir do...
devo dizer que com o frio que estou consigo imagin...
Gostei imenso! Aliás adorei!Devo dizer que fiquei ...
ahahahahhahahaAHAHAHHAAHHAHAHAHAHAHAH ele é tão se...