Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
O meu nome é Gavin
V. O que é que tens realmente que é teu?
Eu não estava apaixonado por ela, nem a conhecia. Apenas gostava… Abri a boca, hesitando um pouco, mas acabei por fechar os olhos e colocar todo o meu orgulho de lado. Estava na hora de eu ser feliz, para isso precisava de estabilidade e segurança, se eles me queriam dar essa oportunidade era porque eu a merecia não era? A minha avó dizia-me sempre que nós tínhamos tudo o que merecíamos desde que lutássemos arduamente por isso, mas a cereja em cima do bolo era arriscar. Nós tínhamos que arriscar. Eu só queria ser feliz e por mais que lutasse nunca conseguia.
-Gavin – murmurou num tom mais calmo – o que é tu tens verdadeiramente? O que é que tu sabes que tens mesmo, que não vai desaparecer de um o momento para o outro? – fiquei algum tempo a pensar na sua pergunta, mas eu sabia o que era.
-Eu sei que a rua não vai desaparecer de um momento para o outro…
-Mas isso não te vai trazer felicidade. Está a destruir-te – interrompeu-me assim que conseguiu. Olhei-a com um suspiro passando as mãos pelo cabelo. Detestava que tivessem razão e eu não.
-O meu nome. – disse mais baixo – e nem penses dizer-me que o meu nome não me trás felicidade. É a única coisa que eu tenho relacionada com a minha família. Que eu sei que ninguém me vai tirar. – falei entredentes sendo a minha vez de a interromper quando abriu a boca para falar. Ela suspirou apertando-me mais a camisola das mãos, sabia que ela não ia desistir e que se eu não quisesse mesmo aceitar aquela oferta a minha única opção era afastar-me e ir embora de vez. Porém, eu queria-a. Só não sabia se era a oferta ou a rapariga.
-E agora nós estamos a dar-te uma oportunidade – disse ela com um meio sorriso – o meu pai conhece-te há anos, está farto de te ir buscar a uma esquina por roubares comida. Isso é triste, eu não tenho pena, apenas acho triste – levantei as sobrancelhas meio surpreendido, a menina envergonhada tinha desaparecido.
-Achas que eu sou triste? – perguntei com um sorriso travesso. Ela riu-se mais corada, abanando a cabeça.
-Acho que és um rapaz giro e que se nada tivesse acontecido contigo tu ias ser o capitão da equipa de basket da minha escola e eu a capitã das cheerleaders – sorriu – mas eu também não sou muito boa dançarina nem com piruetas, por isso acho que estamos bem um para o outro. E eu pude ver que gostas de hóquei. – Ri-me com todo o seu discurso, eu adorava que ela me fizesse rir e nós ainda nem nos conhecíamos.
-Deixa-me dizer-te que os teus pais te usaram para me convenceres a ficar. – ela encolheu os ombros.
-Não faz mal, eu também te quero cá. – Mordi a parte de dentro do lábio enquanto a olhava, começava a deixar de estar tão confuso, mas continuava com medo. Tens que arriscar na tua vida, se queres ser feliz. Se arriscares mal, tenta de novo. Não podes ter medo.
-Eu aceito com uma condição – disse-lhe vendo-a ficar mais séria. – Tem um encontro comigo – disse com o meu coração todo desnorteado e acelerado no meu peito. Isto é que tinha sido arriscar a dobrar. Ao ouvir a sua gargalhada por momentos pensei que ela estava a gozar com a minha cara mas ela assentiu a cabeça e depois endireitou-se já mais recomposta.
-Eu tenho um encontro contigo. Levas-me onde quiseres. – sorri tocando-lhe na bochecha com as pontas dos dedos.
-Então, para além de me mostrar o resto do jardim tens que me mostrar o meu quarto.
Este é ainda mais pequeno que os anteriores mas não deixa de ser importante.
Então? Gostaram?
Olá :)
omg será que é esta que eu vou conseguir seguir do...
devo dizer que com o frio que estou consigo imagin...
Gostei imenso! Aliás adorei!Devo dizer que fiquei ...
ahahahahhahahaAHAHAHHAAHHAHAHAHAHAHAH ele é tão se...