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Feliz natal

Segunda-feira, 24.12.12
FELIZ NATAL!

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The one - 6

Quinta-feira, 20.12.12

Como não quero deixar de postar um capítulo antes do fim do Mundo aqui está mais um.

Desculpem, sei que vem atrasado mas até com as férias não tenho inspiração nenhuma e é por isso que este está uma merdinha apesar de ser um dos mais importantes

Não revi, peço desculpa por possiveis erros ortográficos e é verdade, ainda não aderi ao novo acordo, não consigo.

 

The one  - 6

"Eles estão à tua procura Becky "

 

Penteei o meu cabelo e fiz uma trança que me caía de lado no ombro. Olhei-me o espelho agarrando na minha mala e quando me virei para trás vi Marie.

-Onde é que vais? – perguntou cruzando os braços.

-Ao treino. – disse calçando as minhas sapatilhas.

-Tu não vais ao treino à séculos. – levantou uma sobrancelha o que me fez fazer uma careta.

-Por isso mesmo Marie.

-Isso tudo é para veres o Jack não é? – ela avançou para mim e eu dei um passo para trás. No outro dia Jack tinha-nos trazido para casa no carro dele. Vínhamos todos num silêncio constrangedor que me irritava e que tentava quebrar com música, mas Mason só resmungava que estava com dores de cabeça. Pois, pois devia estar, da forma como tinha bebido devia. Marie ia chateada e completamente enciumada, pensava que tinha acontecido algo entre mim e Jack no quarto, por termos subido os dois, o que não tinha acontecido. Bem… Quase. Aquele momento em que ele me viu praticamente nua ainda me fazia ficar com calores. Ele era tão…
O pior era mesmo ele, Jack apenas conduzia o carro, só se mexia para isso. Depois do que tinha acontecido do disparo tinha ficado assim, eu sabia que ele sabia alguma coisa, o que eu não sabia... era se era tão importante quanto eu pensava que era.

Fiquei a olhar Marie quando ela voltou a avançar, parecia que me queria enfrentar. Devia estar armada em leoa com medo que eu lhe roubasse o pretendente.

-Ele está contigo Marie,  que tu não confias nele está visto, mas vê lá se confias na tua melhor amiga – disse apenas contornando o seu corpo e descendo as escadas. Suspirei quando mais uma pessoa me impediu. – Fala Mason, eu estou com pressa – olhei para as horas vendo que só tinha meia hora. Ele suspirou e abanou a cabeça.

-Deixa, vai lá. – Deu-me espaço para eu passar.
-Estás a pensar no que aconteceu na festa? – Perguntei. Ele andava a evitar-me desde o feriado. Andava todo estranho a inventar desculpas que tinha que ir embora sempre que eu aparecia em algum lugar que ele também estava.
-Não, deixa estar, falamos depois – Ainda o fiquei a olhar mas voltei a olhar para as horas e tive que sair. Fui a pé para a escola e entrei no campo de jogos vendo Jack ao longe também a treinar.

Eu sempre estive na claque, mas comecei a ficar desleixada e desisti. É claro que agora tinha voltado para ficar, precisava de ser eu de novo. Eu tinha um grave problema, não gostava de concorrência, eu era a líder da claque quando desisti e precisava de voltar a ser. Pois, não gostava de concorrência. Eu tinha concorrência em todo o lado no que tocava à minha vida amorosa, mas era só isso. Nenhum rapaz me via como uma líder toda boa como se via na televisão, mas não deixava de ser boa no que fazia. Sorri quando me cumprimentaram e claro, Jasmine não o fez. Ai que loira oxigenada.

O treino começou e eu tive todos os noventa minutos a fazer caretas. Não gostava das músicas, não gostava dos passos, não gostava dos truques, não gostava de nada. O melhor era que ninguém parecia gostar, mas todos a seguiam. Se eu queria fazer alguma coisa por mim, isso ia mudar.
Passei a mão pelo pescoço e fui até ao balneário feminino vendo Jack à minha frente. A equipa também tinha acabado de treinar.

-Estás toda suadinha, o treino anda a ser puxado demais para ti? – riu-se encostando-se à parede. Revirei os olhos com um sorriso. Ele era tão adoravelmente irritante. Tentei acordar com uns beliscões discretos e cruzei os braços.

-Que queres Jackson? – perguntei aproximando-me devagar. Ele endireitou-se já mais sério.

-Quero falar contigo. – levantei uma sobrancelha com a sua voz. Era algo sério, ele não era assim – sobre os teus pais. – também eu me endireitei e passei a mão pela minha trança. Apontei para a porta, ia dizer que ia tomar banho mas ele puxou-me. Entrámos dentro do ginásio e ele puxou-me para eu me sentar nas bancadas.

-Estás a preocupar-me – respirei fundo com o coração a martelar-me no peito. O que é que ele saberia sobre os meus pais? Ele tinha trabalhado com ele mas.. Ouvi-o respirar fundo e passar a mão pelo cabelo.

-Eles estão à tua procura Becky – disse aproximando-se de mim tocando-me com cuidado na trança. Ia para falar mas ele deixou a minha trança em paz e levou um dedo à minha boca. Engoli em seco deixando-o continuar – Os homens que mataram o teu pai… - ele abanou a cabeça e levou as mãos lá – eu não te posso contar isto – vi as mãos dele a tremerem e arregalei os olhos pegando numa delas.

-Fala Jack, começaste, acabas. – disse apenas apertando-lhe a mão – por favor.

Vi-o levantar o olhar e senti a sua mão apertar a minha ainda meio aos tremeliques. Depois de colocar a outra em cima das duas ele respirou fundo e olhou-me.

-Os meus pais mataram os teus – disse de rajada e eu só não cambaleei por estar sentada porque senti uma tontura que me fez revirar os olhos. Ele apertou-me a mão com mais força e chegou-se mais para mim – e a minha mãe morreu por causa dos teus.

-Hã...? – tentei raciocinar apesar de não ter a certeza se estava a ouvir tudo bem. Abanei a cabeça fechando os olhos e sustive a respiração.

-A minha mãe tinha HIV. Não tinha o vírus activo ia regularmente ao médico e tomava um monte de porcarias, tal como eu. –Vi-o baixar o olhar para as nossas mãos e fiz o mesmo sentindo uma festinha. Expeli todo o ar que tinha nos pulmões com o coração a querer rebentar e larguei as mãos dele. Foi mais um impulso que outra coisa, mas agarrei-me mais a ele como se o fosse perder a qualquer momento. Jack apenas continuou não parecendo ficar importado com a minha reacção, mas eu sabia que tinha que ter mais calma. – Eu nasci assim.. Ahm… O teu pai naquela época em que nos dávamos bem ficou a conhecer da situação da minha mãe, porque ela contou-lhe – eu assenti e vi-o fechar os olhos – Pelos vistos ele ficou muito empolgado porque trabalhava nessa área e acreditava que tinha descoberto uma cura. Testou-a em ratos, em todo o tipo de animais – consegui ver uma ponta de raiva nos olhos de Jack pelo meu pai, o que me fez baixar o olhar – e depois, como tudo resultava com eles, ou pelo menos parecia resultar pediu à minha mãe para ser a primeira cobaia dele. – engoli em seco subindo o olhar para ele e vi-o cerrar o maxilar. – Ela era tão burra – murmurou abanando a cabeça. Aproximei-me ligeiramente dele e toquei-lhe na bochecha por onde descia uma lágrima que ele também se apressou a tentar limpar.

-As experiências do meu pai mataram-na. – concluí e ele assentiu.

-Primeiro foi um sucesso – continuou quando recuperou – eu lembro-me de ouvir os meus pais falarem na sala que eu ia ter um futuro mais feliz e que não ia ter ligar com porcarias deste género – atirou-me para as mãos uma caixa que eu abri. Havia três tipos de comprimidos, eram de três formas diferentes, um azul, um amarelo e outro verde.  – A minha mãe chegou a tomar quarenta por dia - pressionou um lábio no outro e guardou novamente a caixa – ainda bem que cientistas melhores que o teu pai conseguiram reduzir.

Endireitei-me no banco e encostei-me ao encosto da bancada olhando para as minhas mãos já sem as dele.  – O que é que aconteceu depois do sucesso? – perguntei baixinho.

-Ela piorou e.. o vírus que estava inactivo passou a estar activo – engoli em seco – Ela morreu de pneumonia.
Subi o olhar para ele e abri a boca para lhe pedir desculpas mas ele não deixou.

-Não tens culpa Becky – sorriu-me agarrando-me numa mão e deu-me um beijinho na mesma.

-Fizeste-me sentir como se tivesse – disse engolindo as lágrimas e vi o seu sorriso desaparecer – eu sempre conheci o Mason e a Marie mas naquela altura eu não precisava só deles e eu sabia que também precisavas de mim – olhei-o – tratavas-me mal todas as vezes que tentava falar contigo – levantei-me e fiz com que ele me largasse a mão. Respirei fundo virando costas e passei a mão pelo meu cabelo tirando a trança. – Eu não vou trazer recordações dessas do passado, não quero estar chateada contigo – virei-me de novo para ele e embati com a cabeça no seu peito – mas precisas de me dizer a verdade  - continuei levantando a cabeça para o olhar e já só o vi a assentir e aproximar-se demasiado.

 

E agora? Beijinho ou nem por isso?

Desculpemmmm eu sei que está uma merdinha, desculpem.

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The one - 5

Sábado, 08.12.12

Está uma merdinha, eu sei, desculpem.

Não sei se o video vai dar, já não sei trabalhar nisto. Por isso, está aqui http://www.youtube.com/watch?v=N_u7P75zjf4

 

The one  - 5

"Eu já tomei banho contigo, pára de corar "

 

 


Fui atrás deles quando abriram a porta para a sala e novamente  ouvi gritos com o nome dele. Até a mim me apetecia gritar, mas era por outra coisa. Fiz um esforço para não revirar os olhos e cruzei os braços enquanto ia ao lado de Marie. Não andava a gostar de certas atitudes dela, mas não me apetecia discutir, ia deixar isso para depois, quando tudo estivesse mais calmo. Não sei bem quando.. mas ia fazer assim. Ele sentou-se numa cadeira com a guitarra e toda a gente o rodeou incluindo nós as duas que ficámos mesmo à frente dele.

-Canta, canta, canta… - começaram às palmas para que ele começasse. Ele riu-se e abanou a cabeça, levantou o olhar para nós as duas pensando e acabou por sorrir alguns segundos depois começando a tocar apenas. Aquela música… estive mesmo para sair dali a correr se Marie  não se tivesse encostado a mim enquanto me agarrava o braço. Aquela música tinha tanto significado para ele, desde pequeno. Era estranho reconhecer algumas coisas nele e já ter passado tanto tempo. Ele às vezes parecia que continuava igual, outra vezes parecia que tinha mudado completamente.

 Mason apareceu ao meu lado e eu forcei-me a olha-lo,  ele sorriu-me como se não tivesse acontecido nada. Das duas uma, ou pensava que não fazia mal ou então tinha esquecido. Talvez ele tivesse esquecido, oh vá lá… Forcei-me a esquecer também e sorri-lhe levemente.  
Assim que Jack começou a cantar todos se calaram e eu derreti-me. Eu já o tinha ouvido cantar antes, ele era mesmo bom. Quer dizer ele era bom em todos os sentidos, mas a cantar então… Mordi o lábio quando ele subiu o olhar para nós as duas e tentei controlar-me para não fazer nada do que me arrepende-se, ia ficar ali até ele acabar por mais do que ele me trocasse os sentimentos todos. Tanto estava com vontade de lhe saltar para cima, como de sair dali e nunca mais o ver à minha frente.

-Ele é bom – ouvi Mason. Assenti com a cabeça não conseguindo desviar o olhar de jack para ele.
-Pois é – disse Marie por mim com um sorriso, não a estava a ver mas quase que podia sentir. Cada vez tinha mais a certezas que ela gostava dele, e que para mim estava tudo perdido. Aliás, eu nem sabia porque é que continuava a tentar.  Meu deus, a minha cabeça era uma confusão, eu tinha que me situar.
E aquela música… Ai, aquela música.
Quando dei por mim, a música tinha acabado, ele já tinha acabado e já toda a gente tinha dispersado com um bater de palmas. Marie estava agarrada a ele e Mason olhava-me discretamente. Virei as costas a todos para ir de novo para a cozinha, sem dúvida que não devia ter saído, cada vez parecia mais louca. Senti uma coisa molhada directamente na minha barriga e soltei um gritinho. Suspirei nem me dando ao trabalho de ver quem tinha sido o génio que tinha vindo contra mim e subi directamente até ao quarto de alguém para ir a uma casa de banho. Claro, sortes das sortes era o dele. Olhei em volta tentando descobrir diferenças. Claro que existia, os cartazes de bonecos tinham sido substituídos por jogadores, mulheres, fotos com amigos, amigas, namoradas, fotos dele sozinho mas.. uma das paredes era dedicada à mãe. Ele sabia o que se passava comigo, talvez fosse a única pessoa que me conseguisse ajudar neste momento. Mas só talvez.
Despertei  indo até à casa de banho dele, que estava desarrumada em contraste com o seu quarto, mas não fiz cerimónia e despi o vestido olhando para a mancha, ele podia ser florido mas notava-se bastante. Fiz uma careta limpando com uma toalha a minha barriga que estava meia pegajosa.

-Que nojo – resmunguei passando-a por água e fazendo o mesmo ao tecido. Ouvi uma porta a abrir-se e paralizei.
-Precisas de ajuda? – ouvi Jack. Arregalei os olhos e coloquei o vestido à minha frente para me tapar minimamente. Virei-me para ele e abanei a cabeça convictamente.
-Desculpa, sujei-me e… - ele aproximou-se e agarrou no meu vestido não se importando com o facto de eu estar quase nua à sua frente.
-Eu já tomei banho contigo, pára de corar – passei as mãos pelas minhas bochechas e soltei um sorrisinho - Vai ao quarto da minha irmã ela deve ter lá algum vestido que te sirva – disse. Subi o olhar para os olhos castanhos dele e mordi o lábio assentindo. Continuava a acha-lo perfeito, apesar de tão estúpido. Quando estava a dar-lhe a volta para ir até ao quarto da irmã dele, ele não me deixou. - Vais nua pelo corredor? – perguntou-me rindo, eu olhei para baixo e soltei novamente os meus risinhos estúpidos. Não existe um buraco aqui perto para eu me enfiar?
-Eu gostei de te ouvir cantar – disse-lhe do nada enquanto vestia o meu vestido, depois de ele mo ter passado para as mãos.
-Já não cantava há muito tempo.
-Porquê? – ele encolheu os ombros e aproximou-se um bocadinho mais.
-Faz-me lembrar a minha mãe – olhei-o com um pequeno sorriso e perguntava-me se ele falava com sobre a mão com alguém. Coloquei-me em bico dos pés e abracei-me ao seu pescoço. Já devia ter feito aquilo quando ela morreu.
-Às vezes é bom  lembrar – murmurei e vi-o assentir.
-Eu sei – disse rodeando a minha cintura e levantou ligeiramente a cabeça até encosta-la à minha. Fiquei a olha-lo pronta para fazer a maior parvoíce da minha vida, mas um estrondo ecoou pela casa toda e a música deixou de se ouvir. Não sabia se devia estar irritada ou com medo, porque mal ouviu o barulho ele largou-me olhando em volta. Olhou para mim meio pálido quando os gritos começaram a ecoar pela casa toda. Fui até à janela mas ele não me deixou aproximar mais do que dois passos.
-Vamos para a cozinha – disse apenas.
-O que é que foi isto? – perguntei. Ele parecia saber de algo, se ele sabia eu precisava que ele me contasse. Eu estava farta de coisas deste género. Não aguentava tanto num semana. Mas ele nem mesmo assim me respondeu, apenas me puxou pela mão escadas a baixo. A sala estava vazia, todos tinham corrido para o exterior e já não se ouvia nada, tinham fugido.
-Vai para a cozinha – disse ele largando-me de novo.
-Não – abanei a cabeça com o coração aos pulos.
-Vai Beckie – pediu aproximando-se – deve ter sido a polícia e eles ficaram assustados – disse beijando-me a testa – anda. –  murmurou agarrando-me na mão e levou-me até lá fechando a porta antes que eu o puxasse também para dentro. Marie e Mason  olharam-me, eram os únicos que estavam lá.
-O que é que se passa? – perguntei sentando-me à frente deles. – vocês viram alguma coisa? -Marie estava de braços cruzados a olhar para os pés. Não conseguia obter nenhuma resposta nela pela sua expressão.
-Eu vi-te a subir e ele a ir atrás de ti logo depois, foi isso que eu vi – falou num tom zangado. Juntei as minhas sobrancelhas e aproximei-me de Mason. Talvez não devesse deixar a nossa discussão para mais tarde, mas sim no fim desta noite.
-Viste alguma coisa? – perguntei. Ele abanou a cabeça apesar de ter a mesma expressão que a irmã.
-Depois das janelas se partirem com um disparo vindo de fora saíram todos a correr, em minutos já não havia ninguém. – encolheu os ombros sentando-se ao lado de Marie no balcão – Mas ninguém se deve ter magoado.  
Disparar? O quê? Eu queria sair deste filme, o que é que se passava afinal?  Passei as mãos pela cara e saltei da cadeira quando se ouviu outro estrondo, respirando de alívio quando percebi que era apenas Jack a entrar e a fechar a porta
-Está tudo bem, a polícia já está aí – disse engolindo em seco. Passava-se alguma coisa, eu sabia que sim e queria saber.
-Mas o que é que aconteceu? – perguntei indo até ele, sentindo logo o olhar de Marie postos em mim.  Ele apenas abanou a cabeça e foi-se sentar na minha cadeira.

 

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Bah again

Domingo, 02.12.12

Esta semana foi de loucos, tive três testes importantes e matei-me a estudar por isso não tive tempo de escrever nadaaa de nada, a não ser duas ou três frases numa aula de filosofia.

 

Passei ontem a tarde toda também a estudar, porque nesta semana que vem, ainda faltam mais três testes. Mas depois de quinta, finito. 

 

Eu só preciso de férias.

 

E isto tudo só para dizer, que talvez só a partir de quinta é que vão ter capitulo novo..

 

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