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One-Shot - Gun of love - Parte II

Domingo, 27.03.11

 

A segunda parte porque a Andrusca pediu :)

 

 

 

 

 

 

O resto da festa foi brutal e como fazíamos há dois anos eu e Jordan entramos na piscina mar que eu tinha em minha casa e trocamos mais que miminhos. Eu amo-o como nunca irei amar ninguém. Nós não somos apenas namorados que damos beijinhos e andamos de mão dada, nós compreendemo-nos, falamo-nos e falamo-nos como melhor amigos.
Acordar ao lado dele é simplesmente fantástico e ouvir o meu novo ser assobiado pelos seus lábios enquanto dorme é maravilhoso e faz-me sonhar com ele durante toda a noite.
                -Bom dia princesa. – Sussurrou ao meu ouvido fazendo-me acordar instantaneamente. Não consigo acordar com água nem com despertadores, apenas com ele a sussurrar ao meu ouvido.
                -Bom dia amor. – Disse com a minha voz de ensonada.
                -Pronta para um novo dia? – Murmurou a mais uma vez aquela voz sedutora dele.
                -Desde que seja contigo – fiz beicinho.
Ele suspirou.
                -Sabes que não pode ser. Tens que ir ter com os teus pais e sabes como eles são.
                -Sim, eu sei. – Murmurei triste.
Eu queria passar o dia a seguir ao meu aniversário com ele, queria passar a passagem para uma nova vida com aquele ser magnífico.
                -Agora. Precisamos de falar a sério. – Ele colocou o seu tom sério na sua voz e eu sentei-me, sabia o que vinha aí. Dei-lhe um beijo antes de ele falar e eu sorri.
                -Eu Fly Hegel estou aqui para te dar muitos beijinhos antes de ir e para te prometer que pela primeira vez em muitos meses não vou usar a minha arma. – Tinha a mão para cima a fazer o juramento.
                -Ainda bem, Fly, não quero que estragues a tua vida por burros como aqueles que matámos.  – Eu assenti sorrindo, fazia tudo por ele – Agora podemos avançar para a primeira parte do teu juramento. Aproximou-se e beijou-me.
Foi assim o resto da hora até eu ter que me vestir e ir almoçar com os meus pais.
                -Onde  está a mãe? – Perguntei ao meu pai que já estava sentado na mesa do restaurante à minha espera.
                - Quando saí estava em casa ainda a lavar-se. – Respondeu a ler o jornal. Eu adoro almoços e jantares com os meus pais! Recostei-me até a minha mãe ter meia hora de atraso.
                -Eu vou ver se está tudo bem. Ela não costuma atrasar-se, pai! – disse quando ele estava a começar a protestar. Peguei no carro e quando passei por minha casa vi o carro vermelho da minha mãe.
                -O que estás aqui a fazer? – perguntei como se ela me conseguisse ouvir. Encostei o meu carro e corri até dentro de casa. O meu coração disparou quando entrei no meu quarto, depois de percorrer a casa toda e estar vazia, e vi a minha mãe com uma arma a apontar para Jordan.
                -Levaste a minha filha por maus caminhos – gritava ela lavada em lágrimas. Corri até ao sótão, local onde tinha deixado a minha arma para nunca mais lhe tocar, e peguei nela. Quando voltei eles ainda estavam na mesma posição. Abri a porta com a arma a apontar para a cabeça da minha mãe.
                -O que pensas que estás a fazer? – Perguntei com a voz a tremer. Jordan já tinha sido alvejado com uma bala na barriga, perto da anca, mas continuava de pé.
                -Ele levou-te para maus caminhos… - soluçava ela – tu matas pessoas.
                -Matava – disse entre dentes - mas estou pronta para voltar a faze-lo, juro por deus que te mato se não baixares essa arma. – Eu não conseguia gritar, a minha voz podia falhar e eu não podia dar parte fraca nesta situação. A minha mãe a tremer foi baixando a arma e colocando-a no chão. Eu, sempre com a minha arma a apontar para ela, fui até ao sitio onde estava a sua arma e coloquei-a no bolso. Ela sentou-se na minha cama a chorar que nem uma parva. Jordan caiu, no chão estava uma enorme poça de sangue.
                -Vais pagar por isto, mãe. Eu juro que vais! – Gritava, agora, com todas as minhas forças. Eu não queria saber se eu iria ser punida por isto, apenas queria que ele sobrevivesse e que ela apodrecesse no inferno. Ela nunca se tinha importado por mim! Nunca!
Ele estava consciente mas o sangue que caía era muito. Engoli e enfiei o dedo na ferida, Jordan gritou de dor, eu estremeci fechando os olhos, quando parou voltei a fixar-me e retirei a bala. Não tinha afectado nenhum órgão o que era bom, a minha mãe nunca teve grande pontaria.
                -Aguenta. – Pedi. Ele estava mais pálido que, os mortos que já vi alguma vez, estiveram.
Chamei uma ambulância e, graças a alguém que, veio rápido. Fui com ele até ao hospital, não o operaram apenas estancaram o sangue e fecharam a ferida. Perguntaram-me se eu queria apresentar queixa e eu disse que não, não podia apenas pensar em vingança tinha que pensar em Jordan que também ia preso se tal acontecesse.
 Estava a dar miminhos a ele quando a senhora Hegel, minha mãe, entrou no quarto. Levantei-me de imediato.  
                -O que estás aqui a fazer? – Nunca tive a voz tão fria e irritada despropositadamente. Também, nunca estive com tanto ódio dentro de mim.
                -Não vou apresentar queixa contra ele. – Declarou. Fiquei aliviada, mas não disse nada.
                -Também não tinhas provas de nada, agora adeus.
                -Mas venho aqui fazer outra coisa. – Disse friamente, ela devia pensar que isso me assustada só porque ela vindo dela mas a verdade era que tanto me fazia.
                - E o que é essa coisa? – Perguntei farta dela.
                -Isto. – disse tirando uma arma do bolso e apontando para o meu peito.
                -Não! – Gritou Jordan mas ele não se conseguia mexer, a dor dos pontos era forte.
                -Vais matar-me – conclui. – Matar uma filha.
                -Ias matar-me sem piedade se eu matasse o teu precioso namorado.
                -Pare com isso! – gritou Jordan desesperado. Ela fechou os olhos e enquanto isso eu vi uma enfermeira atrás da porta completamente estupefacta. Fez uns gestos com a cabeça e eu percebi que ia buscar ajuda.
                -Mãe, estás a tentar matar-me num hospital. Vai causar-te  muitos estragos.
                -Tenho dinheiro. – Respondeu.
Vi dois polícias atrás dela.
                -Depois dito não. – Dei-lhe uma cotovelada no braço e ela deixou cair a arma. Os polícias agarraram-na imediatamente e eu corri até Jordan, já tinha sangue novamente por ter rasgado os pontos do esforço. Depois de a levarem e enquanto as enfermeiras cuidavam de Jordan fui fazer denúncia e armei um esquema que mantinha com o meu namorado desde que nos conhecíamos como assassinos. Insanidade da pessoa.
 Depois tudo foi muito confuso para mim, a minha mãe foi presa por vinte cinco anos e o meu pai passou a ligar-me, agora parece que sou o seu mais que tudo. Nunca mais tive aquela vontade de matar alguém mesmo que fosse da pior laia de sempre e Jordan pediu-me para vivermos juntos.
Isto não é um final é apenas um nova etapa a começar, pode ser feliz, ou não.
Estávamos numa praia sozinhos, visto que era inverno. Peguei na minha mala e tirei de lá a minha adorada pistola. Jordan assustou-se quando a viu nas minhas mãos.
                -O que vais fazer com ela? – Perguntou.
                - Observa – respondi. Retirei as balas e atirei-as uma a uma para o mar, logo a seguir dei um beijo ao meu namorado e atirei a arma para bem longe da minha vista.
                -Eu amo-te, sabias? – Sussurrou Jordan abraçando-me.
                -Claro que sabia – murmurei desfrutando o momento.

 

The end:) 

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Curiosidades que vocês não querem saber sobre mim :)

Domingo, 27.03.11

actualizado às 2:00h de 27 de Março de 2011:
OFICIALMENTE HORA DE VERÃO!

 

 

A continuação da rubrica: 

 

 

 

A coisa mais estúpida das revelações:

Gostava de dizer pneumonoultramicroscopicsilicovolcanoconiosis com sotaque à british

 

E vou conseguir :c!!!

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  • Helena Pinto

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