Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Década de 50
Com a Grande Segunda Guerra Mundial assim que Tony completou os 18 anos foi chamado para o exército, não chegou a durar mais de dois meses lá. Mary e a mãe perderam os homens da casa no mesmo ano e nas mesmas circunstâncias. Foram anos dificeis para as duas, e durante um desses anos, Bill esteve a ajuda-las, a mãe tinha conseguido atrasar a entrada do filho na guerra, mas foi inevitável, ele teve mesmo que entrar. Felizmente foi mesmo nos últimos meses da mesma, ele conseguiu safar-se com alguns ferimentos graves mas não letais. Mary tratou das feridas dele, a sua sogra já estava muito velha para conseguir fazê-lo.
Os anos foram passando e havia uma grande intimidade entre Mary e Bill, eles amavam-se verdadeiramente, não se largavam e faziam tudo juntos, agora que Mary tinha 26 anos decidiram casar.
-Já não era sem tempo! - falou a mãe quando deram a notícia, tinha sido uma vergonha para todos quando Mary tinha tido o seu primeiro filho, Tony, e não tinha casado, mas eles não ligaram a nada. Para mostrar o que os dois sentiam não era preciso casar, apesar de ser um desejo da rapariga. - Parabéns aos dois. - abraçou a mãe de Mary os dois ao mesmo tempo.
-Obrigada mãe - sorriu Mary com um sorriso de orelha a orelha.
-Então e já marcaram uma data? - perguntou entusiasmada e pegou no neto ao colo embalando-o nos braços.
-Queria que fossemos daqui a umas semanas, quando Mary fizesse anos - sorriu Bill.
E assim foi, Mary e Bill casaram-se no dia do 27º aniversário da mulher. Tony foi o menino das alianças, ambos acreditavam que ele era o reencarnação do tio, ele era um terrorista como ele. Os primeiros dias do casamento foram muito felizes, estava tudo a correr bem e Mary estava de novo grávida, tinha sido felicidade total para toda a família, principalmente para a mãe de Bill que dizia já não durar muito e queria ver uma netinha na família. No entanto, algo não correu bem nos últimos meses do ano. Já era quase Natal, Tony andava a correr de um lado para o outro contente por saber que ia receber muitas prendas.
-Bill? - Mary chamou o marido que tinha ido ao sotão arranjar o telhado. Este ano o inverno estava a ser bastante rigoroso e os ventos juntamente com o granizo tinha partido vidros e o telhado. A chuva tinha arranjado cheias e infiltrações, mas não era nada de grave. - Bill? - voltou a chamar Mary já a subir as escadas por ele não ter respondido. Quando chegou ao andar superior sentiu o seu coração apertar-se. Bill estava desmaiado no chão e o escadote em que tinha estado a arranjar o telhado estava em cima dele. Mary colocou-se de joelhos a seu lado, já com uma barriga grande da gravidez. - Bill, Bill acorda - fez um esforço para lhe tirar o escadote de cima e assim que conseguiu olhou para o corpo do marido. Ele respirava, ele estava vivo. Mary respirou fundo para não se descontrolar e passei os dedos pelo cabelo de Bill pedindo-lhe baixinho para que ele acordasse. As lágrimas já corriam pela cara dela a baixo quando ele começou a abrir os olhos. - Oh meu deus - agarrou-se a ele a fungar e quase sem folgo, ele gemeu com a dor da pancada que agora só conseguia sentir.
-Mary - chamou por ele atordoado.
-Eu estou aqui - passou-lhe as mãos pela cara toda só para garantir que ele ali estava beijando-lha de seguida - Estás bem? Dói-te alguma coisa? o que é que aconteceu? - perguntou Mary limpando as lágrimas.
-A minha perna falhou - Bill tinha ficado ferido na guerra, tinha estado prestes a morrer com uma infecção e as coisas nunca foram as mesmas depois disso, mas tinha recuperado graças a Mary que tinha estado enfermagem e tinha sido muito boa companhia.
-Pronto, está tudo bem agora - murmurou ela dando-lhe uma festinha na bochecha - como te sentes? - perguntou ajudando-o a sentar-se.
-Tonto, mas fico bem - sorriu para a descançar. Ela sorriu e abraçou-o fazendo uma careta quando sentiu uma dor mais forte. Reconhecia aquilo.
-Aiaiai - gemeu agarrando-se à barriga - vai nascer - fechou os olhos.
O próximo vai ser amanhã ou no próximo dia
Isto é algo muito breve e inspirado numa história veridica, mas espero que gostem, foi só para atualizar.
Desculpem alguns erros
Olá :)
omg será que é esta que eu vou conseguir seguir do...
devo dizer que com o frio que estou consigo imagin...
Gostei imenso! Aliás adorei!Devo dizer que fiquei ...
ahahahahhahahaAHAHAHHAAHHAHAHAHAHAHAH ele é tão se...