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Hidra 10 - Amor...

Sexta-feira, 26.04.13

10ºCapítulo

Amor...


- Como é que eles escaparam? – perguntou Grace, quebrando o silêncio que estava no jipe. Havia um médico, Darson, que cuidava da ferida de Rafael, Grace nem conseguia ver, nem sabia como é que ele ainda estava vivo.
-Alguém atacou o Forte há cerca de dois meses, no início não era nada demais, apenas umas casas destruídas, mas nada de muitas mortes, mas quando se habituaram… há duas semanas – quando Grace tinha vindo para a Fazenda – houve uma guerra feia, foi por isso que vieste para cá, mas mais uma vez  alguém do concelho anda a conspirar contra Hidra, Hidra e não só. – Grace estava a olhar para mãe, sem perceber muito. – Sempre houve alguns que conseguiram escapar, humanóides, é difícil apanha-los. – apontou com o queixo para Rafael. – O teu pai foi morto por um deles. – Cerrou o maxilar. Marge ainda jurava vingança. Sabia que ia encontrar o maldito humanóide mais tarde ou mais cedo, porque eles voltavam sempre. Grace olhou para Rafael e pela primeira vez sentiu algum medo.
 -Tu viste? – perguntou baixinho à mãe.
-Não, mas as marcas eram inconfundíveis.
Grace olhou pela janela, vendo a Fazenda ao longe, não podiam levar Rafael para o hospital, por isso Kate ia cuidar dele. Assim que o jipe parou, ela saltou para fora e atirou-se para os braços da avó. – Como é que ele está? – perguntou Kate ao ouvido da neta, que abanou a cabeça, engolindo em seco.
-Tens que o curar, ele não está muito bem – limpou as lágrimas que tinham caído e virou-se para trás, vendo o médico carregar Rafael ao colo, entrando na Fazenda. Kate passou as mãos pela testa e assentiu. – Avó… - ela virou-se para a neta – Mais alguém sabe o que ele é? – Kate hesitou ao perceber que ela já sabia da verdade, nem devia estar admirada, era normal que Marge lhe contasse tudo de uma vez para a assustar.
 -Não, se alguém souber... Esta fazenda está perdida – Kate iria conseguir maneja-los, mas só depois da guerra que iria acontecer. – Ele é boa pessoa Grace, não tenhas medo dele.
-Ele não é uma pessoa Kate –
Marge apareceu atrás dela, com um olhar severo. – E tu precisas de descansar – Grace abanou a cabeça e afastou-se.
 -Primeiro quero saber do Quint.
-Susie encontrou-o, estava capturado num esconderijo de Humanóides, felizmente está tudo bem, apenas… ele não acordou e vai ser um choque.
– Grace semicerrou os olhos não percebendo o grande choque, a avó, continuou – Ele não foi bem tratado, eu e os médicos pensamos que a perna dele pode… pode não voltar ao que era antes. – Grace levou a mão à boca em choque. Em choque e com medo. Quint desesperava por não conseguir fazer as coisas que o irmão fazia, por não ser tão forte e tão ágil quanto ele, se realmente a sua perna tivesse ficado tão maltratada… ele iria querer morrer. – Vamos manter-nos calmas – Marge, encolheu os ombros, insensível a tudo o que se passava, enquanto a filha assentiu e se afastou um pouco da avó, entrando dentro da casa. Encolheu-se quando viu Susie a dormir num sofá e Anastácia no outro, pareciam as duas ferradas, mas esta última apenas fingia, assim que sentiu Grace sorriu-lhe. Engolindo em seco afastou-se da sala e começou a correr para o andar de cima, queria ver como estaria Rafael, mas assim que ela ia abrir a porta do seu quarto, ela apareceu-lhe à frente, impedindo a passagem.
-Conseguiram safar-se. – disse com um sorriso cínico.
-Como é que ele não percebe o que tu és? – perguntou Grace irritada – como é que consegues passar por humana? – Anastácia encolheu os ombros e cruzou os braços ficando a olha-la com aquele sorriso à mete nojo.
-Eu não sou totalmente humanóide. Eu sou como ele, mas ele é demasiado tapadinho para perceber que algo não bate certo. – aproximou-se de Grace a retirou-lhe uma mecha de cabelo da cara, colocando-lha atrás da orelha – além disso, ele gosta de raparigas que o satisfaçam… tu sabes como é – afastou-se com um risinho e virou-se de costas para a rapariga, fazendo uma cara sofrida e abrindo a boca – Rafael – gritou atirando-se para a cama num puro dramatismo falso. – Oh meu deus, o que é que te fizeram?
Grace ficou à porta, olhando para Rafael que continuava estava imóvel, Anastácia estava a fazer um escândalo enquanto o médico tentava tira-la dali para que pudesse fazer o seu trabalho.
-Vai descansar Grace
– Kate apareceu ao seu lado, olhando para a Anastácia – voltas daqui a pouco, quando ela não estiver. – Grace assentiu, afastando-se e obrigou-se a sorrir um pouco à avó, cruzando os braços ao peito como se se estivesse a abraçar a si própria. Não queria estar sozinha no seu quarto e não podia estar no quarto de Rafael, por isso, assim que passou pelo quarto de Quint, abriu a porta devagarinho, espreitando para ver o que ele estava a fazer, mas tal como Kate tinha dito, ele dormia. Parecia um anjinho loiro, o seu cabelo estava todo desarrumado e a cair-lhe sobre a testa. Grace deitou-se com cuidado ao seu lado e tocou-lhe no cabelo com um suspiro, queria estar com ele quando acordasse, queria ver a sua reacção e conseguir acalma-lo. Assim que se ia deitar e fechar os olhos, houve um movimento no colchão e tinha sido ele.
-Grace – chamou-a fazendo-a olha-lo. Estava com os olhos um pouco abertos e ainda meio grogue por causa dos medicamentos. – Estás viva – sorriu enquanto esticava uma mão na direcção da bochecha de Grace.
-Tu também – Grace tocou na bochecha dele, tal como ele lhe fazia e beijou-lhe a testa abraçando-lhe o tronco – eu pensava que nos tinhas traído, mas depois vi o teu corpo no chão e… fiquei confusa. – Quint sorriu um bocadinho e abanou a cabeça.
-Foi um holograma, não fui eu – Grace olhou-o e assentiu, sentindo tudo encaixar-se aos poucos.
-Detesto tecnologia – murmurou a rapariga. Quint deu uma gargalhada rouca e deu uma festinha no cabelo loiro de Grace – Como é que te sentes? – Perguntou com um sorrisinho.
-É injusto, eu nunca vou poder ser como ele. Por mais porcarias que tome, por mais que queira, nunca vou conseguir. – o rapaz tinha as lágrimas a caírem-lhe pelos olhos aos pares, mas esforçou-se para sorrir à rapariga, que tinha as sobrancelhas juntas de preocupação – nunca vou conseguir ter a tua atenção como ele tem, pois não?
Grace engoliu em seco, levantando a cabeça e endireitando-se na cama de Quint, não sabia o que responder, não o queria deixar mal, mas também não lhe queria dar esperanças de nada.
-Ele é diferente Quint, ele não é como tu, mas ambos são bons à sua maneira, tu és bom em coisas que ele não é, e ele é bom em coisas que tu não és… - Grace ia terminar com uma bela frase filosófica, mas Quint interrompeu-a.
-Eu amo-te Grace. Foi tipo um clique… Assim que te salvei de caíres no meio da chão com a carne… – deu uma risada e abanou a cabeça baixando de seguida o olhar. Grace estava em choque e apenas se encostou ao seu peito, com um suspiro cansado. Para o magoar não valia a pena mais nada, ele já tinha sofrido demasiado. Assim como todos os outros.

-Grace – Kate chamou a neta ainda algumas vezes, mas só ao fim do quinto chamamento é que ela se mexeu. – Grace acorda, já dormiste demais, estávamos a ficar preocupados. – Grace abriu os olhos e ficou a olhar para a avó sentindo uma dor de barriga assim que despertou – trouxe-te o pequeno almoço – ela bocejou e suspirou.
-Tenho sono avó – queixou-se, porém ainda tinha fome, por isso, sentou-se esticando-se até uma torrada.
-Dormiste durante dois dias querida, acho que chega – Kate sorriu e sentou-se ao seu lado e foi aí que Grace deu por falta de Quint. – Ele está no campo de treinos. – disse a avó quando percebeu. Quint estava a descarregar, não falava com ninguém, limitava-se a dar murros no saco de boxe e a praticar com as espadas, nem sequer se preocupava em ficar melhor da perna.
-E o Rafael? – Grace suspirou e encolheu os ombros.
-Ainda não acordou, mas não vai acordar com… fome, podes ir vê-lo, a Anastácia saiu. Foi ter com os pais. – disse à neta, que logo assentiu e, depois de comer todo o pequeno almoço que a avó lhe fizera, se levantou e foi a correr para o quarto de Rafael. Abriu a porta devagar e espreitou, vendo que ele dormia, com os lençóis até ao peito. Depois de fechar a porta atrás de si, foi sentar-se com calma na cama, ficando a olha-lo.
-Quando é que pensas acordar? – perguntou-lhe – Já estou a ficar aborrecida só de olhar para essa cara a dormir, ficas feio – encolheu os ombros olhando para as suas mãos e riu-se por estar a dizer aquelas coisas.
-Óptimo, somos dois.


não reli, pode conter erros

não devo ter tempo para postar amanhã outro novo.. mas vou tentar

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por Cate J. às 19:00

6 comentários

De Joanna a 26.04.2013 às 19:43

aiii o meu rafaelzinho coitadinho. pronto, se nao o deixares com a anastacia que apesar de ser uma vaca eu gosto dela, é tipo katherine, deixa-o comigo que eu tambem o satisfaço bem e.e
e o quiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiint com a grace
quince team forever
quero mais muito mais mesmo mais apesar de nao me contares nada e tudo o mais .l. 
beijinhos lindinhos

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