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Mais uma vez o capítulo está divido em duas partes, não sei quando posto a segunda, mas pelo menos até quarta ele sai.
Ainda bem que estão a gostar
Obrigada por tudo.
4ºCapítulo
A verdade mais louca - Parte I
No capítulo anterior:
O que aconteceu a seguir foi muito rápido, Grace não se apercebeu de metade; mas Rafael apareceu, estava ileso, mas o seu braço estava ligeiramente arranhado, apesar de não haver sinais de sangue. Quando percebeu que Grace estava em pânico, sem saber o que fazer, e prestes a ser morta por aqueles dois, correu até eles matando o loiro apenas com uma mão, torcendo-lhe o pescoço. Grace já não via nada à frente, os esforços que fazia para se soltar eram inúteis e estava prestes a deixar-se levar, culpando a mãe por tudo o que estava a acontecer.
-Morre – gritou Rafael saltando para as costas do outro, sufocando-o acabando por ter o mesmo fim que o amigo. A loira estava estática a olhar para o nada e o seu corpo tremia sem que ela conseguisse ter poder sobre ele. Tinha o ombro com um corte que não era muito grande, mas era grave devido ao veneno potente que estes monstros produziam nas suas glândulas salivares.
-Eles estão mortos – disse baixinho quando percebeu que já ninguém a segurava e começou a sentir as pernas bambas, pensando que era do nervosismo, mas na verdade era tudo efeitos secundários do seu corte– Estão mortos – repetia sem parar. Rafael olhou-a e foi ter com ela, os seus olhos azuis estavam vidrados. Como é que poderia leva-la na mota?
-Anda – agarrou-lhe num braço e quando ela não se mexeu rodeou os seus ombros, mas ela recusou-se a sair dali. – Grace – olhou-a juntando as sobrancelhas e colocou-se à frente dela agarrando-a ao colo. A rapariga rapidamente se agarrou instintivamente ao corpo quente - aliás, que fervia - de Rafael. Ele fez uma ligeiramente careta, mas não falou nem tentou fazê-lo enquanto andava até à fazenda de Kate. Rafael andou durante uma hora, sem parar, a fazenda ainda ficava longe da cidade apesar do seu passo rápido e urgente devido ao ferimento da rapariga.
Quando ele a deitou no sofá, Grace começou a ficar mais pálida e com os olhos esbranquiçados, Rafael teve que gritar pela ajuda de Kate, porque não ia conseguir cuidar dela.
-O que é que se passa? – Kate entrou de robe na sala – O que é que aconteceu? – perguntou a Rafael quando começou a adivinhar.
-Conseguiram entrar na cidade – respondeu ele obedientemente. Kate suspirou preocupada e foi ter com a neta, ia ser difícil para ela perceber tudo isto. – Grace, tem calma, vais ficar bem. Trás as ervas – pediu ela a Rafael. Ele assentiu e foi até à cozinha, onde havia um armário destinado às ervas de Kate, ela era uma curandeira e na verdade, tudo o que ela fazia resultava. Enquanto crescia, uma das tarefas que a senhora incutia a Rafael era que ele reconhecesse as ervas que ela queria em ocasiões diferentes e agora, se ele não tivesse aprendido isso, Grace podia estar morta. Agarrou numas folhas de uma das árvores mais abundantes da floresta atrás da fazenda e correu para a sala passando-as à avó adotiva com um uma jarra de água. O ferimento era grave, mas havia piores, o seu caso não era extremo como muitos que já tinha visto.
-Vai-te embora agora Rafael, eu trato da minha neta. – Rafael fez uma pequena careta, mas não hesitou. Afastou-se da sala e subiu para o quarto. Estava a morrer de fome, mas também estava cansado, ir para a sua cama ia ser tão bom quanto uma gota de água no deserto. Anastácia estava no corredor, tinha dormido na fazenda porque não tinha estado tempo nenhum com Rafael, parou quando o viu e sorriu.
-O que é que aconteceu? – perguntou passando as mãos pelo seu peito até abraçar o seu pescoço e deu-lhe um pequeno beijo com um sorriso. Rafael abanou a cabeça para que ela esquecesse aquilo. Anastácia tinha aparecido na sua vida há pouco mais de um mês, não podia dizer que a amava, ele nunca sentia nada disso, mas era amigo dela e se podia ter noites e dias divertidos podia ser com ela.
-Esquece, não tens que ficar preocupada desnecessariamente.
-Mas eu quero saber – insistiu fazendo Rafael revirar os olhos.
-Eles conseguiram passar pela muralha, tanto interesse para quê Anastácia? Isto não pertence ao teu mundo – ele ficava sempre irritado quando ela insistia, por vezes ela exagerava, queria comportar-se como eles enquanto era apenas mais uma humana. Anastácia mordeu o lábio sorrindo levemente.
-Não te preocupes tenho a certeza que consegues cuidar disso – saltou para cima dele rindo-se baixinho, porém o rapaz pousou-a no chão abanando a cabeça e entrando no quarto.
-Eu ia sendo violada! – guinchou em plenos pulmões olhando para os lados. Grace estava aos berros no meio da sala, tinha sido curada pela avó e pelos vistos ainda não se tinha apercebido da realidade. Todos os que estavam em casa ainda dormiam, mas ela nem se reparou nesse pormenor. – Oh meu deus – levantou-se passando a mão pelo cabelo, o seu corpo ainda doía a cada passo, e tinha um ardor no ombro que estava tapado com uma ligadura fina e esverdeada – eles iam violar-me e matar-me – mais uma vez, invadida pelos gritos, Kate acordou e teve que descer as escadas, desta vez num passo mais lento. Se ela estava a gritar daquela maneira, era porque já estava quase bem. Sorriu ao vê-la em pé e colocou a mão no ombro bom, porém Grace arregalou os olhos e começou a chorar. – O que é que aconteceu avó? – perguntou confusa. Kate abraçou-a passando as mãos pelas costas da neta.
-Não se passou nada de grave, depois vamos falar, tenta descansar mais um pouco.
-Não, não, não – engoliu em seco e foi-se sentar respirando fundo algumas vezes para se acalmar, depois do pai ter morrido ataques de pânico não lhe faltavam e ela não queria entrar num agora. Queria perceber primeiro o que se tinha passado na realidade. – O Rafael – disse baixinho levando as mãos à boca – oh meu deus ele matou-os – nesse preciso momento Rafael apareceu na sala. Estava com um ar ensonado, com o cabelo ligeiramente despenteado e apenas de boxers. Ela apontou para ele enquanto tremelicava não ligando ao seu aspecto tremendamente sexy. – Vão descobrir-te Rafael.
Kate estava a olhar a neta e pela primeira vez ela não sabia bem o que fazer para a acalmar, apenas se sentou ao seu lado e abanou a cabeça preparando-se para falar calmamente.
-Uh, estou cheio de medo – abriu um pouco aqueles olhos pretos assustadores juntamente com um sorriso irónico, Grace em pânico, enfiou-se dentro das mantas que estavam no sofá.
-Cala-te Rafael – ralhou Kate e ele encolheu os ombros indo buscar um copo de água à cozinha. – Vais acalmar-te Grace e só quando isso acontecer é que te vamos contar a verdade – sorriu a velhinha beijando-lhe a testa. Grace fechou a boca para evitar um soluço e assentiu com a cabeça olhando para o chão. – Vou fazer-te um chá e vais dormir que nem um anjo. – Ela abriu a boca para reclamar e dizer que não conseguia dormir, mas queria mesmo saber o que tinha acontecido, por isso apenas se deitou à espera do chá.
Desculpem, está um bocado atrasado comparando com as horas que eu disse, mas eu percebi que o capitulo ainda não estava acabado e tive que o acabar num instantinho.
Olá :)
omg será que é esta que eu vou conseguir seguir do...
devo dizer que com o frio que estou consigo imagin...
Gostei imenso! Aliás adorei!Devo dizer que fiquei ...
ahahahahhahahaAHAHAHHAAHHAHAHAHAHAHAH ele é tão se...